terça-feira, 17 de janeiro de 2012

O Resgate do Soldado Ryan

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“O Resgate do Soldado Ryan” é mais um filme que eu adoro. Está entre os melhores filmes que eu já vi na vida.

Tenho que parar de falar de filmes que muito estimo, né? Prometo que na próxima escrevo sobre algum que eu realmente não goste. Prometo.

Assim como no filme que falei anteriormente, O Resgate do Soldado Ryan (Saving Private Ryan, 1998) também é estrelado pelo ícone Tom Hanks interpretando o capitão John Miller e conta a história de sua companhia durante a II Guerra Mundial.

O filme tem um início alucinante já no Dia D, quando todo mundo desembarca nas praias da Normandia. É uma tomada cheia de ação a aflição. Muitos tiros, explosões, sangue, corpos, partes de corpos, morte… Impossível de não dar atenção à isso, e logo no início do filme, só pra deixar todo mundo doido.

Depois de muita luta e sofrimento, o exército Aliado consegue tomar as praias dos alemães. Após toda a confusão e na calmaria do dia seguinte, o Cap. Miller recebe uma ordem para resgatar um soldado que saltou também no Dia D, chamado Ryan. Se ele “saltou”, obviamente ele não estava pelas praias. O fato é que Ryan perdeu todos os seus irmãos na guerra, e para não aumentar o desgosto da mãe, o Estado ordenou que ele voltasse pra casa e coube à John Miller e sua cia. buscar o rapaz.

Ao longo do caminho, eles têm vários problemas, obstáculos e encontram vários compatriotas. O grupo tem membros que foram mortos pelo caminho e criam um grande desgosto por Ryan, mas missão dada é missão cumprida. Depois de muita esculhambação, encontram o soldado James Ryan (Matt Damon), mas aí o rapaz não quer deixar o posto e seus companheiros. E mais confusão. Isso porque tem uma tropa de alemães a caminho, e o posto de Ryan é o que defende uma ponte. O objetivo aqui é não deixar que os nazistas atravessem o rio. Miller toma uma nova decisão: defender a ponte e depois disso, levar Ryan para casa.

Agora vocês precisam ver o restante dos acontecimentos, que são sensacionais.

Tom Hanks, como sempre, dando uma aula de atuação e emocionando à todos a cada minuto do filme. Matt Damon era só um garoto na época, e sua participação é só falar algumas coisas, dar uns tiros e correr um pouco. O filme ainda conta com nomes notáveis como Giovanni Ribisi e Vin Diesel, que tem breve participação.

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O DVD duplo de O Resgate do Soldado Ryan não poderia faltar na minha coleção, né?

Não se esqueçam que eu aceito sugestões de filmes para falar aqui no blog, ok?!

Vencedores do Globo de Ouro (Golden Globe Awards)

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Olá de novo, meus amigos! Desta vez, esse post não será sobre filme algum, mas sim sobre a premiação do Globo de Ouro, ou Golden Globe, como preferir… Pra quem não sabe, essa premiação é como o Oscar, mas só que com um pouco menos de prestígio, afinal de contas o Oscar é a premiação da Academia, o órgão que digamos administra os filmes de Hollywood. Então eu diria que o Globo de Ouro é uma espécie de introdução do Oscar.

Essa é a minha versão e é à ela que vou me agarrar.

Me processe.

Vamos deixar de ladainha e mostrar quem e quais foram os vencedores!

Melhor Filme de Drama
Os Descendentes

Melhor Ator em Filme de Drama
George Clooney, Os Descendentes

Melhor Atriz em Filme de Drama
Meryl Streep, A Dama de Ferro

Melhor Filme de Comédia ou Musical
The Artist

Melhor Ator de Filme de Comédia ou Musical
Jean Dujardin, The Artist

Melhor Atriz de Filme de Comédia ou Musical
Michelle Williams, Sete Dias com Marilyn

Melhor Animação
As Aventuras de Tintin (AEEE)

Melhor Filme em Língua Estrangeira
Separação (Irã)

Melhor Ator Coadjuvante
Christopher Plummer, Beginners

Melhor Atriz Coadjuvante
Octavia Spencer, The Help

Melhor Diretor
Woody Allen, Meia Noite em Paris

Melhor Roteiro
Woody Allen, Meia Noite em Paris

Melhor Roteiro Original
Ludovic Bource, The Artist

Melhor Canção Original
Masterpiece, de W.E., com letra de Madonna, Julie Frost e Jimmy Harry

Melhor Série de TV – Drama
Homeland

Melhor Atriz de Série de TV – Drama

Claire Danes, Homeland

Melhor Ator em Série de TV – Drama
Kelsey Grammer, Boss

Melhor Série de TV – Comédia ou Musical
Modern Family

Melhor Atriz de Série de TV – Comédia ou Musical
Laura Dern, Enlightened

Melhor Ator de Série de TV – Comédia ou Musical
Matt LeBlanc, Episodes

Melhor Minissérie ou Filme para Televisão
Downton Abbey

Melhor Atriz de Minissérie ou Filme para Televisão
Kate Winslet, Mildred Pierce

Melhor Ator de Minissérie ou Filme para Televisão
Idris Elba, Luther

Melhor Atriz Coadjuvante de Minissérie ou Filme para Televisão
Jessica Lange, American Horror Story

Melhor Ator Coadjuvante de Minissérie ou Filme para Televisão
Peter Dinklage, Game of Thrones

 

Fora isso, houve uma homenagem à Morgan Freeman, em que o ícone do cinema recebeu o Prêmio Cecil B. DeMille.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Náufrago

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Primeiramente, saudações novamente!!! É, eu sei que faziam dias que eu não escrevia nada, mas tenho certeza que vocês não sentiram falta…

Hoje mesmo eu assisti “Náufrago” (Cast Away, 2000) que é um filme maravilhoso. Olha, se você não gosta desse filme, você tem probleminha! Trate-se.

Continuando, este longa estrelado por um fera do cinema, Tom Hanks, conta a história de Chuck Norris, agente da FedEx (o Correios dos EUA) que dá uma espécie de treinamento da companhia para os funcionários de seus pólos ao redor do mundo. Ou seja, vive viajando.

Em sua vida pessoal, Chuck tem uma mulher da qual ama muito mas ainda não se casaram. Antes de uma viagem, Chuck lhe entrega uma aliança, vai rolar o casamento, mas primeiro tem essa trip.

Acontece que no meio da viagem, o avião cai no meio do Pacífico, e graças à muita sorte, nosso campeão sobrevive à queda e vai parar na ilha de Lost.

Lá, sozinho, sem comunicação nem porra nenhuma condições pra viver, ele dá seu jeito, sobrevive à base de comida japonesa e tropical e por lá passa 4 anos.

É muito sofrimento. Antes, em sua vida normal, ele tinha tudo farto e fácil. Aqui ele se machuca para fazer tudo e sofre para conseguir o mínimo de qualquer coisa: como comida, água, abrigo, ferramentas e fogo.

Fez tentativas de ir embora e falhou. De se matar e falhou. De tudo e falhou. Só lhe restava sobreviver.

Eu diria que ele sobreviveu graças à dois fatores importantes:

O primeiro, ao seu amor por sua mulher. Antes de pegar o avião, ele recebeu de presente um relógio daqueles que se abre e dentro tinha uma foto, e diariamente ele olhava para aquela foto e encontrava forças para sobreviver e, quem sabe um dia, voltar para o amor de sua vida.

E segundo, e na minha opinião o mais importante fator, a amizade com uma bola que ele chamou de Wilson. Encontrar forças no amor de sua vida é realmente muito poderoso, mas ninguém conseguiria viver estando sozinho. A mulher de Chuck não era palpável, diferente de Wilson.

Aí vem os caga-regra:

“ah Fernando mas uma bola? a bola não fazia nada!”

Sim, a bola, o Sr Wilson, em nada ajudava Chuck, mas era com Wilson que o náufrago conversava, compartilhava seus momentos de alegria, tristeza, dor etc.. Através das conversas com a bola, Chuck conseguia ter ideias e opiniões, mesmo que viesse de dentro de sua própria cabeça. Mas e se Wilson não existisse? Será se ele conseguiria sobreviver? Ele mesmo dizia “temos que sobreviver, Wilson”. ou seja, ali ele encontrava força não só pra sua própria sobrevivência, mas também para salvar um amigo.

Quando Chuck consegue voltar pra casa (para saber como, assista ao filme), ele vê tudo ali, tão fácil. Comida sobrando, bebida aos litros quando quiser, e fogo, que foi uma de suas conquistas mais difíceis, ao toque de um clique.

É sensacional.

O filme nem trilha sonora possui direito. A maior parte do tempo, o filme não tem música de fundo. Acho que isso é proporcional. Sempre o que se ouve é o som de vento e ondas, pra trazer o espectador para a realidade vivida por Chuck. E isso é genial.

A lição dada no filme também é linda. É a que você deve dar valor às suas coisas, por menor e menos significativas que elas sejam. No filme isso fica muito claro quando ele vai descansar em casa.

Um ótimo filme, super recomendado!

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Uma imagem do meu DVD. Vale a pena ter esse em casa!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Imortais

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Este artigo contem (um pouquinho de) SPOILER (lá longe, assim por alto).

Eu não gosto de escrever artigos sobre filmes que assisti apenas uma vez. Mas vou me atrever a fazer isso com Imortais (Immortals, 2011), que é um filme que ainda está em cartaz, e logicamente a única vez que vi até agora, foi no cinema.

Mas porque vou fazer isso? Eu lhes digo, meus amigos. Eu esperava muito de Imortais, mas muito mesmo! Esperava muito pelo fato deste filme ser dos mesmos produtores de “300”, que é um filme que sou apaixonado.

Mas ok, vamos deixar essa relação entre Imortais e 300 de lado e nos concentrar apenas no filme em questão. Ainda assim eu esperava muito, por ser um gênero de filme que também sou apaixonado… Vamos ao que interessa.

O filme conta a história de Teseu, interpretado pelo ator Henry Cavill.

Aliás, Cavill está presente no último filme sobre o qual escrevi, “O Conde de Monte Cristo”. A propósito, o contraste dos personagens é notório, vejam comigo…

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Huummmmm…… sei, sei…

Notamos que Henry Cavill está com um personagem super machão em Imortais.

Outros atores notáveis são Mickey Rourke, como sempre dando um show de interpretação, e Freida Pinto… ui… Freida… você é nova por aqui né…

Ahm ahm… *gasp gasp*

Desculpem, entrei em devaneio…

Vocês precisam ver a Freida Pinto em ação…

Aliás, quem assistiu “Quem Quer Ser Um Milionário”, aí? Ela é aquela mulher que o vencedor é apaixonado e tal…

Pois é. Mas para você, que assim como eu, é muito fã de mitologia grega e conhece a lenda de Teseu, desprenda-se da história, afinal Hollywood adora dar uma distorcida, bem como vimos em 300. Aqui, o minotauro não é uma besta mitológica, e sim um cara fortão que usa um capacete de boi.

Triste.

Fora outros trabalhos de Teseu que não são mencionados no filme. Teseu era um semi-deus que fazia trabalhos perigosos e sonhava em ser mais renomado que Hércules. Mas isso não importa aqui.

Teseu basicamente quer se vingar de Himperion (Mickey Rourke) pela morte de sua mãe, e conta com a ajuda de um encrenqueiro e uma sacerdotisa-oráculo (Freida Pinto).

Confesso que esperava mais do filme. Do início até a metade, achei que fosse me arrepender de ter ido ao cinema, mas da metade pro fim o filme fica mesmo bom. Não gostei da trilha sonora, não é envolvente como a de 300, achei que fossem fazer algo tão bom quanto…

As cenas de batalhas são legais mesmo, mas não vá esperando ver lutas empolgantes… As batalhas aqui são bem normais, mas não deixam de ser boas…

Entre as minhas cenas preferias estão a intervenção de Poseidon, ele dá um super mergulho, muito foda e emocionante essa cena…

Immortal_thumbAliás, o Poseidon é o mesmo ator que faz o Emmet de Crepúsculo. Por isso vou chamar Poseidon de Emmet daqui pra frente, caso seja mencionado novamente.

E é à ele que cabe a tarefa de fritar as entranhas da plateia feminina do cinema…

Não, não vou citar a cena em que a sacerdotisa mostra seus dotes corporais, não adianta…

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Ops, quase!

Ah sim, mas a melhor cena de todas pra falar a verdade não é protagonizada pelo nosso herói, muito menos pelo vilão.

Os Titãs (que neste filme parecem orcs com super poderes) são libertados e só quem pode enfrentá-los são os deuses do Olimpo. Daí, como um trovão, chegam Zeus, Poseidon Emmet Cullen, Atena e outros dois que não são mencionados. A batalha é sensacional, essa sim superou todas as minhas expectativas. Foi o que salvou o longa.

Assistam ao filme, é muito bom, apenas não tenham 300 como parâmetro, como eu tive, senão nesse caso, não gostarão.

Recomendado!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O Conde de Monte Cristo

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O Conde de Monte Cristo (The Count of Monte Cristo, 2002) é um filme que eu muito estimo, eu posso dizer que este longa está entre os meus top 10. Um filmaço!

O filme conta a história de um coitado chamado Edmond Dantes. Analfabeto, idiota, tolo, trabalha na tripulação de um navio mercante e nem lutar sabe. Enganado por Napoleão, por seu melhor amigo, por um colega de trabalho e pelo delegado. Se fodeu ferrou legal…

Por ser tão idiota e enganado por tanta gente poderosa, acaba numa prisão isolada do mundo e lá ele conhece um bom velhinho que não me lembro o nome… Vou chamá-lo de Noel.

Noel é um ex soldado e detém muito conhecimento, então tudo que sabe, ensina à Dantes. Ler, escrever, matemática, economia, ciências em gerais, política e esgrimia. Noel morre em um “acidente de trabalho”, mas não antes de contar o segredo do Tesouro de Espada, localizado adivinhem onde?

Na ilha de Monte Cristo, claro.

Após uma grande jogada, Dantes foge, consegue um escudeiro leal e juntos encontram o tal tesouro.

Daí é que Edmond Dantes, o Conde de Monte Cristo, fica doido e vai se vingar de todo mundo. Ele se vinga de um a um. É muito sensacional todas as estratégias que ele usa, a revira volta que a vida dele teve.

Vocês precisam assistir, sério.

A mensagem que fica é a de cuidado.

Edmond Dantes confiou em todo mundo. Edmond Dantes era um completo tolo, começando pelo seu analfabetismo, passando pela sua falta de conhecimento e terminando em sua ingenuidade. Dantes foi enganado e quase morto por não ter um mínimo de instrução e confiar em simples palavras, e o pior, palavras de homens muito inteligentes e ardilosos.

Então se liguem! A história de Edmond Dantes deve servir como lição.

Não só essa. Há outra.

Noel ensinou muito mais do que a alfabetização e esgrimia à Dantes, mas vocês precisam assistir.

Quem já assistiu, meus parabéns, você é testemunha de uma obra de arte do cinema.

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Esta imagem é uma compilação de duas fotos do meu DVD de O Conde de Monte Cristo.

Ah, esse filme é o segundo que leva este nome. Tem um também antigo, um clássico preto e branco, que deve ser maravilhoso, mas eu infelizmente ainda não assisti.