quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Náufrago

Poster_cast_away

Primeiramente, saudações novamente!!! É, eu sei que faziam dias que eu não escrevia nada, mas tenho certeza que vocês não sentiram falta…

Hoje mesmo eu assisti “Náufrago” (Cast Away, 2000) que é um filme maravilhoso. Olha, se você não gosta desse filme, você tem probleminha! Trate-se.

Continuando, este longa estrelado por um fera do cinema, Tom Hanks, conta a história de Chuck Norris, agente da FedEx (o Correios dos EUA) que dá uma espécie de treinamento da companhia para os funcionários de seus pólos ao redor do mundo. Ou seja, vive viajando.

Em sua vida pessoal, Chuck tem uma mulher da qual ama muito mas ainda não se casaram. Antes de uma viagem, Chuck lhe entrega uma aliança, vai rolar o casamento, mas primeiro tem essa trip.

Acontece que no meio da viagem, o avião cai no meio do Pacífico, e graças à muita sorte, nosso campeão sobrevive à queda e vai parar na ilha de Lost.

Lá, sozinho, sem comunicação nem porra nenhuma condições pra viver, ele dá seu jeito, sobrevive à base de comida japonesa e tropical e por lá passa 4 anos.

É muito sofrimento. Antes, em sua vida normal, ele tinha tudo farto e fácil. Aqui ele se machuca para fazer tudo e sofre para conseguir o mínimo de qualquer coisa: como comida, água, abrigo, ferramentas e fogo.

Fez tentativas de ir embora e falhou. De se matar e falhou. De tudo e falhou. Só lhe restava sobreviver.

Eu diria que ele sobreviveu graças à dois fatores importantes:

O primeiro, ao seu amor por sua mulher. Antes de pegar o avião, ele recebeu de presente um relógio daqueles que se abre e dentro tinha uma foto, e diariamente ele olhava para aquela foto e encontrava forças para sobreviver e, quem sabe um dia, voltar para o amor de sua vida.

E segundo, e na minha opinião o mais importante fator, a amizade com uma bola que ele chamou de Wilson. Encontrar forças no amor de sua vida é realmente muito poderoso, mas ninguém conseguiria viver estando sozinho. A mulher de Chuck não era palpável, diferente de Wilson.

Aí vem os caga-regra:

“ah Fernando mas uma bola? a bola não fazia nada!”

Sim, a bola, o Sr Wilson, em nada ajudava Chuck, mas era com Wilson que o náufrago conversava, compartilhava seus momentos de alegria, tristeza, dor etc.. Através das conversas com a bola, Chuck conseguia ter ideias e opiniões, mesmo que viesse de dentro de sua própria cabeça. Mas e se Wilson não existisse? Será se ele conseguiria sobreviver? Ele mesmo dizia “temos que sobreviver, Wilson”. ou seja, ali ele encontrava força não só pra sua própria sobrevivência, mas também para salvar um amigo.

Quando Chuck consegue voltar pra casa (para saber como, assista ao filme), ele vê tudo ali, tão fácil. Comida sobrando, bebida aos litros quando quiser, e fogo, que foi uma de suas conquistas mais difíceis, ao toque de um clique.

É sensacional.

O filme nem trilha sonora possui direito. A maior parte do tempo, o filme não tem música de fundo. Acho que isso é proporcional. Sempre o que se ouve é o som de vento e ondas, pra trazer o espectador para a realidade vivida por Chuck. E isso é genial.

A lição dada no filme também é linda. É a que você deve dar valor às suas coisas, por menor e menos significativas que elas sejam. No filme isso fica muito claro quando ele vai descansar em casa.

Um ótimo filme, super recomendado!

foto (2)

Uma imagem do meu DVD. Vale a pena ter esse em casa!

2 comentários:

  1. Fac... esse filme realmente é muito bom. O Tom Hanks nem se fala... ele consegue passar emoção durante sei lá qnts minutos sem falar um palavra sequer! E vou mais além. A cena em q wilson se perde é um primor de interpretação desse cara, é! é só uma bola, mas se fosse vc no lugar dele, acharia q era só uma bola?! Excelente escolha de filme!!!

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  2. o que falar da cena em que wilson é levado pelas águas??? meu DEUSSSSSSSSSSSSSSSSSSS... CHOREI MUITO... MUITO BOM ESSE FILME

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