quarta-feira, 23 de maio de 2012

Battleship – Batalha dos Mares

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E mais um filme sabre invasão alienígena chega aos cinemas!

Claro, assim como todos os outros filmes do gênero, tem suas inovações e seus clichês, que são maioria.

“Battleship – Batalha dos Mares” (Battleship, 2012) é um filme inspirado em um jogo da nossa infância: batalha naval! Sim! Ok, talvez não da sua infância se você é novinho, mas na década de 80 e começo de 90, era um sucesso de jogo de estratégia! Tanto é verdade, que até a criadora do jogo, a Hasbro, tá envolvida.

Aliás, a Hasbro também ta envolvida em outro filme baseado num brinquedo seu, “G.I. Joe”, que leva o nome dos bonecos, que aqui no Brasil receberam o nome de Comandos em Ação!

Lembra deles? Esses só conhecem os homens e nascidos na década de 80.

Se você não brincou de Comandos em Ação, você nunca brincou de bonecos de verdade! Só lamento!

Mas continuando, o foco aqui é batalha naval, ou melhor, Battleship! Às vezes eu viajo, eu sei.

Bom, o filme começa com a descoberta de um planeta equivalente à Terra, e para saber se há vida lá, é enviado daqui um sinal, tipo um “alô, tem alguém na linha?”.

Daí o restante você tem que ver no cinema, é legal!

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Deixa eu dar umas opiniões agora, aqui.

Vem cá, é impressão minha ou ta se tornando moda usar músicas do AC/DC na trilha sonora dos filmes? Aqui temos duas músicas! É moda também usar outras músicas de rock, o que rola no filme.

Eu sei que o rock é tendência, é visível, por isso acho que o cinema ta abraçando a idéia, talvez isso dê um ar de mais ação, adrenalina, em suas cenas.

Não estou reclamando.

Muito bom os efeitos especiais do filme, convenhamos, mas em algumas coisas ficaram bem cachorras, como quando mostra o rosto dos aliens. Achei legal o fato dos inimigos não serem indestrutíveis ou completamente malignos, como todo filme dessa espécie faz.

Por falar em efeitos especiais, depois do filme meu primo falou “faltou uns lasers”. Porra Caralho Caramba, que bom que não teve lasers, né? Aí seria mais clichê do que já é, acompanhe comigo.

No filme tinha que ter um romancezinho besta. Quando é que Hollywood vai se cansar disso? Por quê que todo filme assim tem que ter um romance? É pra vender?

Bom, o público masculino não se importa nem um pouco com isso, papo sério.

Agora analisem: qual é o público alvo do filme?

Temos explosões, ataques, tiros, canhões, ambiente predominantemente masculino (forças armadas e guerra), e o principal: o tema do filme é baseado em um jogo do qual meninos brincavam.

Esse romance nada mais é do que pra fazer as meninas gostarem da história, simples.

E olhe lá, nem todas elas. Minha namorada por exemplo não curtiu, achou a historinha de amor totalmente nada a ver.

Esses caras têm que entender que filmes de ação, tensos, guerra e ataques alienígenas não deveriam ter espaços para romances bobos.

Esse é um dos motivos que fazem “Guerra dos Mundos” o meu filme de invasão alienígena predileto.

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Vamos falar dos atores e seus papeis. O protagonista é Alex Hooper, interpretado por Taylor Kitsch.

Alex é o típico personagem clichê extremo: no início ele é irresponsável, imaturo e desobediente, e no decorrer do filme é forçado a aprender lições que o tornam o homem que já deveria ter sido pela ordem natural das coisas, afinal as pessoas crescem. Mas suas trapalhadas são engraçadas.

Ainda não vou muito com a cara de Kitsch. Sempre faz personagens chatos ou clichês e nunca trazem um dedo de contribuição do ator. Nunca tem algo diferenciado entre o personagem vivido por ele e os que fez antes.

Vou dar um exemplo recente. Assista “John Carter – Entre Dois Mundos”, depois este Battleship – Batalha dos Mares e então volte aqui para me dizer se você viu alguma diferença carismática entre um personagem e outro.

Eu sei que ele é novo no ramo de grandes filmes e que eu posso queimar a língua no futuro, mas ATÉ AGORA ele não mostrou um trabalho de tirar o chapéu. Quando um personagem é muito clichê, como é o caso, é que deve entrar o talento do ator, para mostrar algo novo e bom em seu personagem estereotipado.

O lendário Liam Neesom também está no filme, ele faz o almirante. Sou fã de Liam Neesom, está no meu top 10 de atores. Apesar do peso do nome, ele tem um papel secundário, mas como de costume, é fera.

Alexander Skarsgard, o sueco e é o mais novo lindo, tesão, bonito e gostosão. É seu primeiro filme grande, seu maior personagem está na serie True Blood, onde ele faz um vampiro tesudo e sedutor.

Aqui está alguém que me surpreendeu. Achei que fez um bom trabalho no papel do irmão mais velho do protagonista. É ele quem tenta mostrar o caminho certo para o irmão idiota e é por causa de um acontecimento em particular com ele, que o herói “cresce”.

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A grande novidade no elenco é Rihanna. A cantora faz sua estreia no cinema e devo dizer que não fez nenhuma besteira. Mas ao mesmo tempo, sua personagem era também clichê: a mulher soldado no meio de vários oficiais e que tem mais coragem que metade deles. Seu papel não exigiu muito, não era nada que qualquer outra atriz não pudesse fazer.

Obviamente os fãs dela vão dizer que ela está sensacional. Mas, fã é fã, né?

Uma coisa que gostei é que ela não teve o papel que eu pensei que fosse ter. Explorar uma musa pelo simples fato de ser musa, deixá-la lá fazendo pose, sendo linda e sexy. Pelo contrário, aqui ela está sempre uniformizada, séria e a câmera não passeia pelas curvas de seu corpo, como por exemplo, Michael Bay faz com Megan Fox.

Mas, se essa personagem fosse interpretada pela (linda da) Michelle Rodríguez, aí sim a marinheira seria bem mais interessante, melhor interpretada e teria mais vida, logo porque Michelle é, digamos, veterana, nesse gênero.

Michelle Rodríguez... ai ai.. tenho uma queda, admito.

Do MAR de clichês (sem trocadilhos kkk) que é o filme, afinal de contas, quem curte esse gênero, já sabe no que cada acontecimento vai dar, podemos tirar coisas realmente legais, inovadoras e bonitas.

Por exemplo, pela primeira vez eu vejo num filme uma operação marítima como realmente é, em que diferentes países estão envolvidos, aqui neste caso, EUA e Japão.

Mas não se engane, o filme é uma clara alusão ao patriotismo e supremacia militar norte-americana.

Agora o que foi realmente LEGAL, INOVADOR e BONITO, é que o longa não protagoniza apenas os heróis de hoje, mas também os de dias passados.

Aqui temos veteranos de guerra e militares aposentados também! O personagem Mick é interpretado por um soldado de verdade que perdeu as pernas durante a guerra no Iraque.

Os velhinhos também têm participação muito importante!

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Muito legal isso do filme.

Bom, acho que isso é tudo que posso falar. Apesar de tudo, o filme vale o ingresso e será um sucesso na Tela Quente!

Ah, e pra quem puder segurar a bunda mais um pouquinho na poltrona do cinema, fique, porque tem uma cena pós-crédito!

Mas é pós-crédito mesmo, depois de todas as letrinhas passando de baixo pra cima.

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E eu vou é simbora!!!

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Passageiros

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Um filme para Tela Quente, eu diria.

“Passageiros” (Passengers, 2008) tem como estrela principal Anne Hathaway, a fofinha de Hollywood e que será a nossa próxima Mulher Gato em “Batman – Cavaleiro das Trevas Ressurge”. Uau!

O filme começa com um trágico acidente de avião, que apesar de ser o transporte mais seguro do mundo, se cair mata todo mundo.

Mas como cruzar os dedos realmente funciona, estranhamente a queda deixou alguns sobreviventes...

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Ok...

Claire (Anne Hathaway) é uma psiquiatra responsável por tratar dos traumas dos sobreviventes, que são poucos. Claro né, pelo menos isso.

Um deles é Eric (Patrick Wilson, o cara da foto acima), que é muito estranho e enigmático, sempre se sentindo muito bem, mesmo após o acidente. Ele não topa fazer sessões de grupo, só aceita a orientação de Claire, caso a “conversa” seja na casa dele.

Relutante, Claire topa.

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Mas que safadinho heim? O cara tá nuzão numa maca e quer que a mulher vá fazer as sessões na casa dele. É um maníaco, e essa Claire é uma doida de aceitar um convite desse de um peladão.

Se bem que eu não sei de nada, não sou psiquiatra.

Papo vai, papo vem, e começam as sessões com os sobreviventes, com exceção do Eric.

Claire encontra dificuldade ao tratar o grupo, já que os passageiros divergem em informações, e a mais importante de todas, é que eles não chegam à um acordo sobre o que aconteceu. Logo ela começa a pedir conselhos à seu mentor (Andre Braugher), que não lembro o nome do personagem, me processe.

Uns dizem que viram uma explosão, outros que não viram nada e também que de repente o avião se partiu.

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Claire e alguns passageiros desconfiam que estão sendo seguidos por agentes da companhia aérea. Então a mocinha decide ir além de sessões psiquiátricas e investigar o que realmente aconteceu naquele voo.

Uma pessoa da companhia aérea (David Morse) que também não lembro o nome e nem vou procurar (me processe novamente), faz jogo duro pra aparentemente esconder algumas coisas, mas como todo ser humano é curioso pra cacete, ela quer ir mais afundo.

Enquanto isso, nas sessões à domicílio de Eric, o garanhão faz altas investidas na gata, e ele leva consecutivos tocos, ao passo que sua vizinha (Dianne Wiest), outra que não lembro o nome da personagem (já sabe o que fazer, né?), a aconselha de fazer o contrário e dar uns pegas no cara…

No fundo ela se atraiu por Eric, mas o profissionalismo dela fala mais alto, e ela diz que é errado se envolver com um paciente. Eric fala umas duas ou três vezes que não é paciente nenhum, o que de fato vai tomando de conta da cabeça dela.

Engraçado que quando os dois estão conversando, a impressão que se tem é que ele quem faz terapia nela, e não o inverso. Às vezes ela se abre com ele e conta coisas que ela evita ficar lembrando ou falando.

Daí, depois de muitos foras, Eric, como uma naja, seduz e agarra a presa!

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Sério, a cena – que não é essa acima – que ele consegue beijar a moça é muito boa, ele joga bem, por isso usei a analogia da naja, que é uma cobra que seduz sua vítima antes de estrangulá-la, matá-la  e comê-la.

Ok, talvez Eric não tenha feito tudo isso, mas a analogia serviu…

E esse é o relacionamento amoroso da história. Vamos voltar ao mistério do acidente.

Cada vez menos pacientes vão à sessão de grupo e tudo começa a ficar muito misterioso, como esse cachorro que vive latindo para o Eric.

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Que animal lindo. Nossa, eu tenho muita vontade de ter um cachorro desse, acho que é um Husky Siberiano, se não for dane-se é lindo do mesmo jeito.

Mas é Husky Siberiano que eu quero ter...

Hum... *arram*... Voltando...

Pois é, esse cão era do Eric.

Bom, e aos poucos a verdade sobre o acidente vem à tona, e choca à todos nós.

Ok, talvez não choque tanto, mas ta aí pra tentar...

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Anne Hathaway evoluiu muito como atriz. Desde “O Diabo Veste Prada”, ela ganhou destaque e vem crescendo cada vez mais. Sua atuação como Mulher Gato será o seu ápice, creio eu. E aqui em “Passageiros” eu digo que ela faz um bom trabalho, apesar de básico e não exigir muito da atriz, ou de qualquer outra que pudesse ter feito o papel. Patrick Wilson faz uma atuação, digamos, ok, mas pelo fato dele ser muito charmoso e jogar sua qualidade em seu personagem, Eric chama atenção. Eu gostei muito do Andre Braugher, apesar de seu personagem ser bem secundário.

Estranhamente esse filme me faz lembrar da série Lost, não sei porque.

Assista ao filme e volte aqui pra me ajudar.

Como eu disse, esse seria um bom filme na Tela Quente, e eu gostei. É.

Agora eu vou é simbora!

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sexta-feira, 4 de maio de 2012

American Pie: O Reencontro

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Relaxe, este artigo não contem SPOILERS, apenas introduções.

O mês de abril deste ano nos reservou uma outra grande estreia além de Os Vingadores. Trata-se de American Pie: O Reencontro (American Reunion, 2012), buscando as origens e bons personagens dos três primeiros filmes da franquia.

Obviamente é uma resposta aos outros 3 ou 4 filmes trágicos lançados após “American Pie: O Casamento”, que são nada mais que umas tristezas.

A ideia é simples, reunir a galera do colegial, saber o que cada um vem fazendo da vida, se tá bem, se tá mal, enfim… uma coisa que muitas turmas fazem ou fizeram.

Jim (Jason Biggs) é o de sempre, agora casado com Michelle (Alyson Hannigan) com quem tem um filho pouquíssimo explorado no enredo e ambos tem uma certa crise no casamento, aquele papo de que perderam o tesão um pelo outro etc…

Kevin (Thomas Ian Nicholas) é um engenheiro de certa forma bem sucedido, casado e não passa de um dono de casa, e no filme é o protagonista menos interessante, assim como nos primeiros clássicos da série. Oz (Chris Klein) é um apresentador de programa esportivo, é rico e como sempre, o pseudo-galã da franquia. Finch (Eddie Kaye Thomas) deixou de ser um nerd e agora é um desbravador e vive viajando pelo mundo. Acho que não souberam que conceito dar pra ele. Um diretor de filme faria muito mais sentido, uma vez que na época dos primeiros filmes, ele era o mais fantasioso e engenhoso de todos.

E um dos personagens prediletos de todos é o Stiffler (Seann William Scott), que mentalmente não cresceu e é estagiário numa multinacional.

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Dada essa breve introdução aos personagens, ‘vamo que vamo’.

Pelo visto, todos amadureceram e viraram donos de si, exceção ao Stiffler. Só acho que deveriam ter dado atenção à isso, afinal de contas, no Casamento vimos que o Stiffler teve um aprendizado, sofreu com seus erros e amadureceu, mas aqui, no Reencontro, ele volta a ser o idiota de sempre.

É o que vende, né? É o tipo da coisa: “não vamos mexer no personagem mais popular da série, ok?”

Aposto que foi isso que pensaram.

Jim, apesar de já ser casado, trabalhador e pai, ainda tem lições a aprender com o velho pai, agora viúvo. Não sei se isso cola muito bem, sei que um pai tem coisas a falar durante toda a nossa vida, mas lições como a que ele dava nos filmes anteriores chega a ser meio tolo.

Aliás, o Sr. Levenstein (Eugene Levy) protagoniza cenas hilárias com o Stiffler e a mãe do Stiffler, Janine (Jennifer Coolidge).

Outro personagem que não evoluiu tanto foi o Kevin. Esse, mesmo já sendo um dos mais responsáveis dos amigos e amando a esposa que tem, ainda alimenta um lance mal resolvido do colegial com a Vicky (Tara Reid).

Isso é muito patético!

O mesmo acontece com Oz, mas ele realmente amava e ama a Heather (Mena Suvari, que já não é tão ‘beleza americana’ assim), então pra ele eu dou um desconto.

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O humor é o mesmo dos três primeiros. Tudo envolve sexo, é claro, e concordo que tinha que ser.

Apesar de termos realmente cenas engraçadas, muitas piadas são meio batidas. Mas isso é porque essa fórmula de filme é também batida!

Essa ideia de jovens americanos vivendo pelo sexo, com cenas cômicas e embaraçosas, existe aos quilos em filmes norte-americanos.

Já que American Pie é uma franquia que trata disso, então não podiam correr de sua essência, e acredito que apesar de tudo, fizeram um bom trabalho.

Esse “apesar” eu me refiro a algumas situações bem forçadas, como simplesmente do nada Finch e uma antiga colega, Trisha (Dania Ramirez), decidirem fazer sexo no matagal. E a pior, na minha opinião, o dito cujo do Jim aparecer através de uma tampa de panela transparente.

Sério, é? Desnecessário demais!

Como sempre, o Stiffler ganha destaque como o melhor personagem, mesmo não sendo a melhor pessoa, mas Seann William Scott dá muito de seu talento ao maluco desde os tempos antigos, e acho que por isso ele foi o único ator do elenco que vingou em Hollywood.

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As velhas risadas com as confusões dessa galera são garantidas, mas vá de espírito aberto, nada sério. Vá com o intuito de se divertir com o humor que antigamente esse pessoal lhe proporcionava, e hoje em dia, com outros filmes, já não vê tanta graça assim.

American Pie: O Reencontro é um bom presente aos velhos fãs da série!

E eu vou simbora! Fui!

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