Relaxe, este artigo não contem SPOILERS, apenas introduções.
O mês de abril deste ano nos reservou uma outra grande estreia além de Os Vingadores. Trata-se de American Pie: O Reencontro (American Reunion, 2012), buscando as origens e bons personagens dos três primeiros filmes da franquia.
Obviamente é uma resposta aos outros 3 ou 4 filmes trágicos lançados após “American Pie: O Casamento”, que são nada mais que umas tristezas.
A ideia é simples, reunir a galera do colegial, saber o que cada um vem fazendo da vida, se tá bem, se tá mal, enfim… uma coisa que muitas turmas fazem ou fizeram.
Jim (Jason Biggs) é o de sempre, agora casado com Michelle (Alyson Hannigan) com quem tem um filho pouquíssimo explorado no enredo e ambos tem uma certa crise no casamento, aquele papo de que perderam o tesão um pelo outro etc…
Kevin (Thomas Ian Nicholas) é um engenheiro de certa forma bem sucedido, casado e não passa de um dono de casa, e no filme é o protagonista menos interessante, assim como nos primeiros clássicos da série. Oz (Chris Klein) é um apresentador de programa esportivo, é rico e como sempre, o pseudo-galã da franquia. Finch (Eddie Kaye Thomas) deixou de ser um nerd e agora é um desbravador e vive viajando pelo mundo. Acho que não souberam que conceito dar pra ele. Um diretor de filme faria muito mais sentido, uma vez que na época dos primeiros filmes, ele era o mais fantasioso e engenhoso de todos.
E um dos personagens prediletos de todos é o Stiffler (Seann William Scott), que mentalmente não cresceu e é estagiário numa multinacional.
Dada essa breve introdução aos personagens, ‘vamo que vamo’.
Pelo visto, todos amadureceram e viraram donos de si, exceção ao Stiffler. Só acho que deveriam ter dado atenção à isso, afinal de contas, no Casamento vimos que o Stiffler teve um aprendizado, sofreu com seus erros e amadureceu, mas aqui, no Reencontro, ele volta a ser o idiota de sempre.
É o que vende, né? É o tipo da coisa: “não vamos mexer no personagem mais popular da série, ok?”
Aposto que foi isso que pensaram.
Jim, apesar de já ser casado, trabalhador e pai, ainda tem lições a aprender com o velho pai, agora viúvo. Não sei se isso cola muito bem, sei que um pai tem coisas a falar durante toda a nossa vida, mas lições como a que ele dava nos filmes anteriores chega a ser meio tolo.
Aliás, o Sr. Levenstein (Eugene Levy) protagoniza cenas hilárias com o Stiffler e a mãe do Stiffler, Janine (Jennifer Coolidge).
Outro personagem que não evoluiu tanto foi o Kevin. Esse, mesmo já sendo um dos mais responsáveis dos amigos e amando a esposa que tem, ainda alimenta um lance mal resolvido do colegial com a Vicky (Tara Reid).
Isso é muito patético!
O mesmo acontece com Oz, mas ele realmente amava e ama a Heather (Mena Suvari, que já não é tão ‘beleza americana’ assim), então pra ele eu dou um desconto.
O humor é o mesmo dos três primeiros. Tudo envolve sexo, é claro, e concordo que tinha que ser.
Apesar de termos realmente cenas engraçadas, muitas piadas são meio batidas. Mas isso é porque essa fórmula de filme é também batida!
Essa ideia de jovens americanos vivendo pelo sexo, com cenas cômicas e embaraçosas, existe aos quilos em filmes norte-americanos.
Já que American Pie é uma franquia que trata disso, então não podiam correr de sua essência, e acredito que apesar de tudo, fizeram um bom trabalho.
Esse “apesar” eu me refiro a algumas situações bem forçadas, como simplesmente do nada Finch e uma antiga colega, Trisha (Dania Ramirez), decidirem fazer sexo no matagal. E a pior, na minha opinião, o dito cujo do Jim aparecer através de uma tampa de panela transparente.
Sério, é? Desnecessário demais!
Como sempre, o Stiffler ganha destaque como o melhor personagem, mesmo não sendo a melhor pessoa, mas Seann William Scott dá muito de seu talento ao maluco desde os tempos antigos, e acho que por isso ele foi o único ator do elenco que vingou em Hollywood.
As velhas risadas com as confusões dessa galera são garantidas, mas vá de espírito aberto, nada sério. Vá com o intuito de se divertir com o humor que antigamente esse pessoal lhe proporcionava, e hoje em dia, com outros filmes, já não vê tanta graça assim.
American Pie: O Reencontro é um bom presente aos velhos fãs da série!
E eu vou simbora! Fui!
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Acho que esse filme é fraco (não fui ver, nem sequer deu vontade). Sei que não devemos julgar o que não conhecemos tals, mas essa fórmula já tava meio batida desde O Casamento.
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