E mais um filme sabre invasão alienígena chega aos cinemas!
Claro, assim como todos os outros filmes do gênero, tem suas inovações e seus clichês, que são maioria.
“Battleship – Batalha dos Mares” (Battleship, 2012) é um filme inspirado em um jogo da nossa infância: batalha naval! Sim! Ok, talvez não da sua infância se você é novinho, mas na década de 80 e começo de 90, era um sucesso de jogo de estratégia! Tanto é verdade, que até a criadora do jogo, a Hasbro, tá envolvida.
Aliás, a Hasbro também ta envolvida em outro filme baseado num brinquedo seu, “G.I. Joe”, que leva o nome dos bonecos, que aqui no Brasil receberam o nome de Comandos em Ação!
Lembra deles? Esses só conhecem os homens e nascidos na década de 80.
Se você não brincou de Comandos em Ação, você nunca brincou de bonecos de verdade! Só lamento!
Mas continuando, o foco aqui é batalha naval, ou melhor, Battleship! Às vezes eu viajo, eu sei.
Bom, o filme começa com a descoberta de um planeta equivalente à Terra, e para saber se há vida lá, é enviado daqui um sinal, tipo um “alô, tem alguém na linha?”.
Daí o restante você tem que ver no cinema, é legal!
Deixa eu dar umas opiniões agora, aqui.
Vem cá, é impressão minha ou ta se tornando moda usar músicas do AC/DC na trilha sonora dos filmes? Aqui temos duas músicas! É moda também usar outras músicas de rock, o que rola no filme.
Eu sei que o rock é tendência, é visível, por isso acho que o cinema ta abraçando a idéia, talvez isso dê um ar de mais ação, adrenalina, em suas cenas.
Não estou reclamando.
Muito bom os efeitos especiais do filme, convenhamos, mas em algumas coisas ficaram bem cachorras, como quando mostra o rosto dos aliens. Achei legal o fato dos inimigos não serem indestrutíveis ou completamente malignos, como todo filme dessa espécie faz.
Por falar em efeitos especiais, depois do filme meu primo falou “faltou uns lasers”. Porra Caralho Caramba, que bom que não teve lasers, né? Aí seria mais clichê do que já é, acompanhe comigo.
No filme tinha que ter um romancezinho besta. Quando é que Hollywood vai se cansar disso? Por quê que todo filme assim tem que ter um romance? É pra vender?
Bom, o público masculino não se importa nem um pouco com isso, papo sério.
Agora analisem: qual é o público alvo do filme?
Temos explosões, ataques, tiros, canhões, ambiente predominantemente masculino (forças armadas e guerra), e o principal: o tema do filme é baseado em um jogo do qual meninos brincavam.
Esse romance nada mais é do que pra fazer as meninas gostarem da história, simples.
E olhe lá, nem todas elas. Minha namorada por exemplo não curtiu, achou a historinha de amor totalmente nada a ver.
Esses caras têm que entender que filmes de ação, tensos, guerra e ataques alienígenas não deveriam ter espaços para romances bobos.
Esse é um dos motivos que fazem “Guerra dos Mundos” o meu filme de invasão alienígena predileto.
Vamos falar dos atores e seus papeis. O protagonista é Alex Hooper, interpretado por Taylor Kitsch.
Alex é o típico personagem clichê extremo: no início ele é irresponsável, imaturo e desobediente, e no decorrer do filme é forçado a aprender lições que o tornam o homem que já deveria ter sido pela ordem natural das coisas, afinal as pessoas crescem. Mas suas trapalhadas são engraçadas.
Ainda não vou muito com a cara de Kitsch. Sempre faz personagens chatos ou clichês e nunca trazem um dedo de contribuição do ator. Nunca tem algo diferenciado entre o personagem vivido por ele e os que fez antes.
Vou dar um exemplo recente. Assista “John Carter – Entre Dois Mundos”, depois este Battleship – Batalha dos Mares e então volte aqui para me dizer se você viu alguma diferença carismática entre um personagem e outro.
Eu sei que ele é novo no ramo de grandes filmes e que eu posso queimar a língua no futuro, mas ATÉ AGORA ele não mostrou um trabalho de tirar o chapéu. Quando um personagem é muito clichê, como é o caso, é que deve entrar o talento do ator, para mostrar algo novo e bom em seu personagem estereotipado.
O lendário Liam Neesom também está no filme, ele faz o almirante. Sou fã de Liam Neesom, está no meu top 10 de atores. Apesar do peso do nome, ele tem um papel secundário, mas como de costume, é fera.
Alexander Skarsgard, o sueco e é o mais novo lindo, tesão, bonito e gostosão. É seu primeiro filme grande, seu maior personagem está na serie True Blood, onde ele faz um vampiro tesudo e sedutor.
Aqui está alguém que me surpreendeu. Achei que fez um bom trabalho no papel do irmão mais velho do protagonista. É ele quem tenta mostrar o caminho certo para o irmão idiota e é por causa de um acontecimento em particular com ele, que o herói “cresce”.
A grande novidade no elenco é Rihanna. A cantora faz sua estreia no cinema e devo dizer que não fez nenhuma besteira. Mas ao mesmo tempo, sua personagem era também clichê: a mulher soldado no meio de vários oficiais e que tem mais coragem que metade deles. Seu papel não exigiu muito, não era nada que qualquer outra atriz não pudesse fazer.
Obviamente os fãs dela vão dizer que ela está sensacional. Mas, fã é fã, né?
Uma coisa que gostei é que ela não teve o papel que eu pensei que fosse ter. Explorar uma musa pelo simples fato de ser musa, deixá-la lá fazendo pose, sendo linda e sexy. Pelo contrário, aqui ela está sempre uniformizada, séria e a câmera não passeia pelas curvas de seu corpo, como por exemplo, Michael Bay faz com Megan Fox.
Mas, se essa personagem fosse interpretada pela (linda da) Michelle Rodríguez, aí sim a marinheira seria bem mais interessante, melhor interpretada e teria mais vida, logo porque Michelle é, digamos, veterana, nesse gênero.
Michelle Rodríguez... ai ai.. tenho uma queda, admito.
Do MAR de clichês (sem trocadilhos kkk) que é o filme, afinal de contas, quem curte esse gênero, já sabe no que cada acontecimento vai dar, podemos tirar coisas realmente legais, inovadoras e bonitas.
Por exemplo, pela primeira vez eu vejo num filme uma operação marítima como realmente é, em que diferentes países estão envolvidos, aqui neste caso, EUA e Japão.
Mas não se engane, o filme é uma clara alusão ao patriotismo e supremacia militar norte-americana.
Agora o que foi realmente LEGAL, INOVADOR e BONITO, é que o longa não protagoniza apenas os heróis de hoje, mas também os de dias passados.
Aqui temos veteranos de guerra e militares aposentados também! O personagem Mick é interpretado por um soldado de verdade que perdeu as pernas durante a guerra no Iraque.
Os velhinhos também têm participação muito importante!
Muito legal isso do filme.
Bom, acho que isso é tudo que posso falar. Apesar de tudo, o filme vale o ingresso e será um sucesso na Tela Quente!
Ah, e pra quem puder segurar a bunda mais um pouquinho na poltrona do cinema, fique, porque tem uma cena pós-crédito!
Mas é pós-crédito mesmo, depois de todas as letrinhas passando de baixo pra cima.
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E eu vou é simbora!!!
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