terça-feira, 10 de julho de 2012

Falling Skies

FAlling Skies

Hello, amiguinhos, estamos de volta para falar de uma nova série aqui!

É, tomei vergonha na cara! Mas não se empolguem, próximo post vou tratar de um filminho desses aí…

Recentemente descobri uma série chamada Falling Skies, talvez não seja nova pra vocês, mas de qualquer forma, é uma novidade. Admito que não sou ligado para as novidades das séries como sou para filmes, talvez por isso sou meio atrasado. Mas ok, o que vale é que chegou aí, conheci agora e dane-se se descobri depois de você, me processe.

Bom, a história é a seguinte. O mundo recebeu visitas de extraterrestres. A princípio, vieram em paz, apenas para estabelecer comunicação e trocar experiência, mas logo depois o paraíso tornou-se inferno e os ETs atacaram com tudo e a raça humana chegou à beira da extinção.

Sou poético.

Uma coisa é certa, foi uma guerra, então é natural que soldados sobrevivam, o que de fato acontece. Parte dos personagens sobreviventes são soldados, mas a grande maioria são civis, claro.

Os ETs têm tecnologia mais avançada, mas até onde assisti, não era muita coisa. Além de tudo, crianças são raptadas e escravizadas, mas essa relação é diferente do normal, afinal essas crianças são meio que “alienadas”, bem tratadas, cuidadas, alimentadas. Mas são escravas.

O grupo de sobrevivente, claro são nômades e se escondem, não dá pra ficar andando pelo parque quando se tem monstros querendo simplesmente te matar.

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Agora, minha opinião.

Eu não gostei.

Parei próximo ao fim da primeira temporada, ou seja, dei tempo suficiente para a série me convencer.

Fui bondoso, uma vez que quem é fissurado em série, assiste apenas o episódio piloto para decidir se continua ou não à ver. Pra quem está se perguntando, o episódio piloto é o primeiro, apenas.

Tenho meus motivos para não ter gostado. E o primeiro deles é que o enredo não é inovador.

Temos uma série do momento, The Walking Dead, que trata da mesma ideia: um mundo pós apocalíptico infestado de criaturas sedentas por sua vida, esconda-se ou morra.

Assim como o tema, o personagem principal também “copiado”. Um pai preocupado com segurança de sua família, inteligente, líder e corajoso. Igual o Rick, de The Walking Dead. Só que aqui, em vez de um policial, Tom (protagonista) é um ex-professor de história.

Já que já estou falando de personagens, os outros também são bem clichês. Além do protagonista, temos o filho mais velho que muitas vezes tem mais bolas que o pai e quer ser tratado como adulto. A enfermeira boazinha que se preocupa com todos e mais com o protagonista e provavelmente será seu par romântico. O capitão, responsável pelo grupo inteiro, soldado casca grossa. E aí, esses personagens não estão em todos os filmes de ação, por exemplo?

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Outro motivo é um pouco mais dramático. Onde estão os corpos? Todos os lugares estão simplesmente vazios… A série deixa bem claro, apenas os mais jovens foram escravizados e os adultos simplesmente mortos.

Mas, ao longo da história, os personagens vão se esgueirando por becos, casas, escolas, até hospitais! Enfim, todo lugar. Mas nenhum corpo ou sangue é visto, tá tudo limpo… Eu sei que estou sendo um pouco chato, mas seria a lógica.

Acho que tem que ter o medo no ar. Em The Walking Dead, se um morto não está de fato morto, ele tá andando. Você vê corpos em todos os lugares e isso deixa à todos tensos, afinal você entra num bar pra se esconder, e o corpo do barman tá estirado, comido e dilacerado ao seu lado, deixando o sobrevivente com mais medo que aquilo possa acontecer com ele.

Em Falling Skies, você anda, foge, se muda, e tudo tá vazio. Qual é…

Por fim, os efeitos especiais são bem cachorros, hein?

Os ETs aparecem de duas formas, um bonecão de borracha ou efeito mesmo, e têm uma anatomia confusa. Assim como umas máquinas, uns robôs, com efeitos gráficos de video game. Só assistindo pra ver como é fraco…

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Um grande problema que a história enfrenta, na minha opinião (portanto é a verdade absoluta), é a falta de desenvolvimento.

Cada capítulo, uma coisa importante deve ser feita, mas a enrolação é muito grande e os diálogos às vezes desnecessários.

Eu perdi a conta de quantas vezes eu vi Tom falando do quanto se importa com seus filhos, do quanto seu filho mais velho cresceu, do quanto ele queria que a esposa estivesse lá pois ela saberia melhor o que fazer….

Cara, que papo chato, isso é pra ser só de vez em quando… Todos os episódios têm papinhos nada a ver pra enrolar, enrolar, enrolar, e na hora do que deve ser feito, não passar de 3 ou 5 minutos.

Isso cansa. Tá faltando um Hulk aí.

Um Hulk daria um sacode nessa série.

Vou terminar de assistir a primeira temporada e decidir se abandono ou se persisto no erro.

Mas é aquela coisa, eu não gostei, você pode amar. E essa é a beleza da vida…

Ou não.

E eu vou é simbora!!!

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