sábado, 28 de abril de 2012

Os Vingadores

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ESTE POST NÃO CONTEM SPOILERS!!!!

Finalmente a espera chegou ao fim, e na última sexta-feira 27, estreou o tão esperado filme Os Vingadores – The Avangers (The Avangers, 2012). Como o nome já diz, é o filme que trata dos heróis do grupo homônimo, que pertence à Marvel (que por sua vez, pertence à Disney).

Vamos por partes. Falei no início que não vou soltar spoiler, e não o farei, mas vamos analisar o que precisar ser analisado.

Vamos começar pela grandiosidade do filme. Bom, desde “Homem de Ferro”, a Marvel vem dando sinais de que lançaria um filme dos Vingadores, com suas cenas pós créditos intrigantes e curiosas. O mesmo seguiu-se em “Homem de Ferro 2”, “O Incrível Hulk”, “Thor” e “Capitão América – O Primeiro Vingador”. Tudo isso para dar respaldo à história e aos personagens.

Então, quando oficialmente falaram que sairia o filme dos Vingadores, os nerds gritaram “OMG OMG OMG!!!” e os não-nerds falaram “caralho doido!!!”. E todos ficaram ansiosos por imagens, trailers, depoimentos e qualquer rastro que levasse ao filme.

E agora posso dizer com toda propriedade: valeu cada minuto de espera.

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Vamos aos personagens. Olha, eu não posso imaginar como esse filme poderia ficar melhor.

Cada personagem tem sua parcela (enorme) de responsabilidade dentro da trama. Capitão América, Thor, Homem de Ferro e Hulk dispensaram maiores apresentações e desenvolvimentos, pois tiveram seus próprios filmes. Gavião Arqueiro e Viúva Negra receberam um cuidado especial, pois cada um apareceu como personagem secundário em Thor e Homem de Ferro 2, respectivamente.

O que achei sensacional foi o fato do senhor Joss Whedon, diretor do blockbuster, não deixar nenhum dos 6 integrantes à margem. Todos são importantes, todos são protagonistas, não há líder ou principal. Eles são Os Vingadores, são um grupo, e isso foi muito bem abordado!

Queria deixar claro que inclusive o Loki está sensacional. Ele está excelente e é aquele vilão que você até simpatiza!

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E quanto a ação e efeitos especiais?

Olha, quem me pergunta eu sempre falo que o meu filme de ação predileto foi Transformers (1). Mas tenho que admitir: Os Vingadores desbancou.

O filme não tem pressa de acontecer e a ação acontece com muita naturalidade e em seu devido tempo, diferente de Transformers, que à todo momento uma ação de saltar os olhos cai em seu colo. Aqui, apesar do filme ter ação praticamente todo o tempo, você não vê aquela coisa “toma essa cena aqui pra você ficar boquiaberto com meu talento pra filmes de ação!!!”.

Os efeitos especiais estão maravilhosos, lindíssimos! O 3D está muito bem aplicado, enfim, não tenho o que falar disso. Assista ao filme e volte aqui pra concordar comigo.

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Só mais um adendo. Olhando os personagens assim reunidos, me veio à cabeça como deve ser difícil lidar com tantas estrelas do cinema reunidas, então eu volto a dizer que Joss Whedon fez um ótimo trabalho, colocando cada ator e personagem em seu devido lugar, e tendo a capacidade de dar importância igual à todos.

Em se tratando da história, vários heróis reunidos acostumados a atuarem sozinhos não iriam se dar muito bem de início, a não ser aqueles que tem uma linha de pensamento parecida, como por exemplo Tony Stark (Homem de Ferro) e Bruce Banner (Hulk), que são cientistas e calculam bem suas ações antes de axecutá-las. É natural que se dessem bem até certo ponto.

Mas apesar das diferenças entre os heróis, foram feitos links importantíssimos que deram força ao espírito de grupo, que deve nascer para de fato a equipe Vingadores nascer.

Só tenho 2 coisas pra falar que não foram muito bacanas.

A primeira é uma opinião mais pessoal, mesmo. Eu não gosto muito do Chris Evans no papel de Capitão América. Sei lá, ele tem cara de bobão e de Tocha Humana. Assim, o Tocha Humana cai como uma luva pra ele, já que o personagem é bonitão, playboy e abobado, coisa que o Chris Evans é e sabe fazer. Mas ok…

A segunda é o seguinte, a história não é lá muito surpreendente caso você vem acompanhando as novidades de Os Vingadores antes da estreia. Muito se falou da trama, do que vai acontecer etc, e na hora do filme tudo se fez acontecer e acabou não sobrando algo novo ou inesperado.

Mas é como dizem por aí. Melhor algo já esperado mas muito bem feito, do que algo inovador e que se mostra uma porcaria.

Bom, vamos encerrar.

Fica aqui a dica para um dos melhores filmes dos últimos anos. Você que é de acompanhar gibis/HQs/quadrinhos, tenho certeza que vai curtir demais, assim como você que só testemunha heróis pela telona, vai vibrar também! Falando nisso, juro, ao final do filme, muitos gritaram e aplaudiram!

Um ótimo trabalho feito pelos atores, pela equipe, pela produtora e pelo senhor diretor Joss Whedon, que deixou o terreno pronto pra sequência.

E eu vou é simbora!

P.S.: Homem de ferro, Hulk: EU AMO VOCÊS!!!!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

10.000 A.C.

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Tá aqui um filme que tinha tudo para ser muito bom, e se mostrou uma enorme decepção!

10.000 A.C. (10,000 BC, 2008) se passa na pré-história...

Vou ser redundante...

...se passa na pré-história e conta a história de D’Leh, e seu amor por Evolet.

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O filme tem início com uma profecia da tribo de D’Leh, posso dizer que são os Pataxós? Pataxós são legais, não são?

A profecia dos pataxós diz que um dia uma garota chegaria para mudar o futuro da tribo e entre eles, surgiria um grande guerreiro. Daí surge a menina, que é Evolet, com uma aparência tão artificial quanto as dos filmes de Tim Burton.

Eu odeio aquele bando de cor e exagero que o Tim Burton tem feito, como em Alice no País das Maravilhas, por exemplo. Mas ei, o diretor aqui não é o Tim Burton, ok? É o Roland Emmerich, que dirigiu “2012” por exemplo, um bom filme!

Pois é. Entre os pataxós, há uma tradição: a de caça aos mamutes. Aquele que consegue matar o mamute líder do bando, vira o líder da tribo. Clichê, mas ok, vale pela adrenalina.

Acontece que com o tempo, menos manadas vêm surgindo e começa o tempo de vacas magras, digo, de mamutes magros... enfim, a galera ta passando fome. D’Leh um dia, com muita sorte, mata o mamute, por acidente, e uma intriga tola e infantil de que ele não se considera digno de ser o líder começa. Mas o filme não dá importância alguma a esse fato, então nem nós daremos.

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Um certo dia, chega uma horda de homens a cavalo, que os tribais chamam de “demônios de quatro pernas”, ou algo assim... Mas que coisa mais boba. São apenas homens montados em animais, pra quê inventar isso? Deviam então chamar coelhos de “demoninhos fofinhos de quatro pernas”. Sério, inútil isso... Sei que a humanidade na pré-história não era super inteligente, mas não saber distinguir um homem montado? Idiotice, senhor diretor...

Pois é, esses caras chegam detonando tudo sem motivo algum aparente, e raptam Evolet entre outros, daí chegamos ao ponto em que a história fica mais clichê que tudo. Tenho certeza que você já sabe. D’Leh vai perseguir os caras pra resgatar Evolet! TA-DAM!!!

Claro, pelo fato da história ser um clichê total, você também já sabe que ele consegue resgatar a moça.

Durante todos os cartazes e imagens veiculadas deste filme, sempre há uma foto de D’Leh enfrentando um tigre dentes de sabre. De fato ele encontra esse tigre, mas ele não enfrenta o bichano, ele o salva de um afogamento e após isso, o animal poupa a vida do cara, e isso se resume à uns 2 minutos de participação total do tigre. Porque tanto marketing em cima dele, então?

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Ma bene, isso acontece em uma outra tribo. Os Guajajaras.

Os guajajaras também têm uma profecia: a de que um grande guerreiro surgiria quando este conversar com um dentes de sabre, ou algo do tipo, e esse guerreiro lideraria um exército pra enfrentar os demônios sei lá de onde para a libertação do povo e bla di bla di bla...

Ok, D’Leh agora se vê envolvido em duas profecias! Que grande droga heim? Confundir a cabeça do público é uma péssima idéia.

Então... muitos guerreiros de muitas tribos, sabendo dos rumores, se juntam na busca de D’Leh. Agora tem pataxó, guajajara, yanomami, xingu, xavante... várias tribos reunidas pra uma festa na fogueira guerra.

É, to por dentro da cultura brasileira, rapaz...

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Pois é, mas levam Evolet pro Egito, ou um lugar que deveria ser o Egito, e nosso campeão vai até lá.

Chegando lá... mas que vergonha, só tinha maconha, os maconheiro tavam doidão, pra comer feijão...

*cof cof*

Deculpem, eu viajei com esse ‘chegando lá’. Sempre lembro dessa música quando vejo um ‘chegando lá’.

Ok, voltando. Chegando lá (mas que vergonha... kkk) Evolet é envolvida em uma nova profecia!

Que saco, cara! 3 profecias? Acontece que Evolet tinha umas cicatrizes nas mãos, que mostravam a marca não sei do quê, e que um GRANDE GUERREIRO viria atrás da mulher com essa marca, um guerreiro que destruiria esse império.

Adivinhem quem? Claro, D’Leh!

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Bom, deixa eu dar uma opinião agora.

10.000 A.C. é uma decepção pré-histórica. Personagens clichês, história clichê, efeitos especiais fracos, diálogos nada interessantes e muitas profecias. Pra quê esse bando de profecia? Isso confunde a cabeça do espectador. Hora não sabemos qual profecia está sendo concretizada, ou se são todas ao mesmo tempo. E o pior, se é uma profecia, é porque temos que lembrá-la durante o resto do filme, e três delas chega a ser enfadonho.

Não temos nenhum ator famoso de verdade neste filme. O rosto menos estranho é o de Cliff Curtis, o homem que faz o Senhor do Fogo Ozai com cara de paizão que falei no post passado. Aqui ele faz um personagem chamado Tic’Tic, o líder dos pataxós até então.

Tic’Tic? Tá brincando comigo? Acho que não dá pra levar a sério um cara chamado Tic’Tic, mesmo ele sendo um grande líder tribal.

Lá pelas tantas, a Velha Mãe, feiticeira da tribo de D’Leh demonstra poderes só agora no final sem mais nem menos, e salva a busca. Sinceramente isso soou ridículo.

Então, em vez do herói ser comido por um tigre dentes de sabre e por fim tornar-se um grande guerreiro de várias profecias, sabemos que ele tem sucesso na cruzada graças a intervenção da velha, o que tira bastante da força do personagem, e o deixa bem mais desinteressante do que já é.

Como eu falei na primeira frase desta postagem. 10.000 A.C. tem um ambiente tão rico, que poderia fazer um filme tão bom, mas se mostra um monte de bagunça e esculhambação chata.

Vale apenas para conhecer um mundo de culturas ””””””””””novas”””””””””” e a aventura.

E eu vou é simbora!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

“Avatar–A Lenda de Aang” (série animada) VS “O Último Mestre do Ar” (filme)

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Prestem bem atenção no título deste post.

Hoje eu vou comparar a série animada (desenho) “Avatar – A Lenda de Aang” com o filme baseado na série, “O Último Mestre do Ar”.

Ignorem o que falei no post inicial, que quando eu estiver escrevendo crítica sobre algum filme, eu não comparo nem faço alusão à fonte do filme. Como eu disse, ignorem, pois esta postagem não é uma resenha sobre o filme, e sim um comparativo mesmo!

Porque eu estou fazendo isso?

Bom, a série “Avatar – A Lenda de Aang” na minha onisciente opinião é o melhor desenho já criado no planeta! Eu tenho um top 3:

1º Avatar – A Lenda de Aang. 2º Os Cavaleiros do Zodíaco. 3º Caverna do Dragão.

Pelo fato de eu ter uma afeição descomunal com este desenho, eu me permito comparar, já que o senhor M. Night Shyamalan resolveu fazer um filme baseado na série.

Queria avisar que nesta postagem me permiti soltar uns xingamentos. Se não gostar, me processe.

Agora deixa eu falar o que eu penso e descer o cacete!

Yip-yip!

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Vamos por partes, ok?

1º O título do filme.

Em julho de 2010, entrou em cartaz o filme “O Último Mestre do Ar”. O título original é The Last Airbender, como se pode ver no cartaz acima. Na tradução correta, seria O Último DOBRADOR de Ar, e não mestre! Durante toda a série animada, que passou na Nickelodeon e um pouco na Globo, as pessoas que faziam a “mágica” de controlar os elementos naturais, eram chamados de ‘dobradores’, e não ‘mestres’.

Na tradução para o Brasil, ficou uma merda, pois eles quiseram deixar a coisa meio tradicional, já que envolve artes marciais. Mas que saco, porque não usa o nome correto? Se o filme é baseado em alguma coisa, porque não vê como é lá?

Só porque o cara controla o fogo, por exemplo, não quer dizer que ele seja mestre. O desenho deixa bem claro que você nasce com o dom, mas precisa treinar e estudar para poder controlar. Isso significa que nem todo mundo é mestre! O desenho sempre usa “dobrador”. Faz muito mais sentido, pois todo mestre é dobrador, mas nem todo dobrador é mestre! Custa fazer o certo?

Isso eu falei do título em português. E quanto ao inglês, tá perfeito?

Não.

“ah Fernando tu é uma putinha!”

O nome da série é Avatar – A Lenda de Aang ou Avatar – O Último Dobrador de Ar. Não foi permitido que eles usassem o nome “Avatar”, pois já estava registrado um filme com esse nome. Sim, aquele dos caras azuis!

Não to culpando a produção do filme, eu entendo, chegaram tarde demais, mas o nome da série é Avatar e pronto. Aang é o avatar! Esse nome teria feito muito mais sentido neste filme do que no filme dos azulões, pois avatar é a personificação de algo. Tem algo de espiritual na coisa. Aang é a “ponte” entre o mundo dos espíritos e o mundo normal. Além de ser o único capaz de dobrar os 4 elementos, o avatar tem todas as suas vidas em uma só. Só nasce um de geração em geração, sendo que o nascido é a reencarnação de todas as suas vidas passadas.

Quer algo mais “avatar” que isso?

Merda de diabos azuis!

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2º A trilha sonora.

Eu sinceramente não entendi porque não usaram a trilha sonora da série, no filme!

A Nickelodeon estava envolvida na produção do filme, claro! Até os dois criadores do desenho estavam! Se lá estava a Nick, porque inventaram uma trilha sonora totalmente nova pro filme?

Porque fizeram isso? As músicas do desenho são tão boas, tão legais, tão a ver, e tão bem ambientadas nesse universo que se colocassem outras, por mais que fossem melhores elaboradas, não ficariam tão legais quanto as originais!

Porra, quem assistiu esse desenho todo sabe do que eu to falando! A música tema é uma das melhores trilhas sonoras que já ouvi na vida!

Em vez disso, no filme criaram uma trilha sonora totalmente nova. Pouco envolvente, chata, sonolenta, não chama atenção, obscura e facilmente esquecível!

Uma merda de trilha sonora, nada a ver com o universo de Avatar!

Trilha sonora da série nota: MIL! Trilha sonora do filme: 1,0

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3º Atores x Personagens

Pra mim essa foi a pior coisa que o filme fez! O ponto em que M. Night Shyamalan, diretor do filme, e sua equipe mais pecaram! QUE MERDA DE ATORES VOCÊS ESCOLHERAM HEIN?

Não tenho absolutamente nada contra os atores escolhidos, estou falando da aparência apenas. Se você quer fazer um filme baseado em alguma coisa, tente ser o mais fiel possível na descrição dos personagens, caso contrário a crítica e os fãs da série vão cair matando! O que é ocaso.

Ok, a Princesa Yue da Tribo da Água do Norte está fiel ao desenho. Mas vamos dar uma olhada nos outros personagens, que aliás são os PROTAGONISTAS da série?

Vem comigo…

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Essa menina era pra ser a Katara? Tá de brincadeira comigo né, ô produção?

A Katara do desenho é morena e tem olhos azuis. A do filme é branquinha, cabelo castanho claro e tem olhos verdes!

Não. Definitivamente não! Próximo!

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O que o Jasper Cullen, irmão do purpurinado Edward Cullen, tá fazendo no papel de Sokka? BLASFÊMIA!!! Sokka é um dos melhores personagens, não merece esse castigo!

Vocês não podem ver, mas estou arrancando meus cabelos, comendo minhas unhas e chorando sangue com essa parte do post.

Vamos dar uma olhada nos vilões, quem sabe a gente pode ter algo melhor…

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Retiro tudo o que disse. O que esse marajá indiano tá fazendo como o comandante Zhao? Porra, nada supera essas costeletas monumentais do Zhao original! E no filme, o máximo que esse ator aí mudou, é que ficou com um cabelo estilo Elvis, juro!

Estou inconsolável. Vamos tentar um vilão de verdade, o Senhor do Fogo Ozai!!!!!!

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Hã? Quê?

Botaram um ator com cara de paizão pra fazer o Senhor do Fogo, quando na verdade o original do desenho é o pior pai da história dos pais! Vamos vê-lo de um outro ângulo?

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Não falei que é o maior paizão? Sintam o ímpeto do Senhor do Fogo original, a presença dele! Agora olhe pra esse Ozai do filme. Essa carranca de quem tá segurando um peido não assusta nem o Momo!

Digite algo como “Momo Avatar” no Google e verás que o Momo é a criatura mais indefesa e medrosa e fofa que se pode imaginar.

Que bosta de elenco heim?

Vamos dar uma olhada nos maiores protagonistas.

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Acho que vou me vomitar.

Melhor, vou bater com a cabeça aqui na mesa até abrir um rombo tão grande pra assim ter a capacidade de entender o que M. Night Shyamalan tinha na cabeça quando chamou essa cambada de indiano pra fazer personagens tipicamente carrancudos e agressivos!

M. Night Shyamalan é indiano.

E esse moleque que faz o Príncipe Zuko é o mesmo de “Quem Quer Ser um Milionário?”. Agora me digam, o quê do Zuko original tem nesse rapaz?

Nem o branco do olho! Sério!

O Zuko da primeira temporada (que é a retratada no filme) é careca e usa só um coque de cabelo, fora a cicatriz, que é a primeira coisa que vemos nele. Olhem nos olhos do Zuko original. Vejam a intensidade do olhar dele! Cadê isso naquele zoiudo daquele ator? Esse é o personagem que eu mais detestei em adaptação na história das adaptações. Claro que o fato do Zuko ser meu personagem predileto da série ajuda nessa minha opinião.

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AE!!! Pelo menos o Avatar Aang ficou legal! Adorei a escolha do ator e o estilo da tatuagem de monge dobrador de ar, ficou muito interessante mesmo!

Mas, como tudo tem um defeito neste filme, olhem para a cara desse pirralho, e depois olhem para o rosto do Aang original. Perceberam alguma diferença?

Olhe novamente…

Lembrem-se desta foto pois falarei dela mais tarde…

Mas antes, compare os protagonistas todos de uma vez!

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E aí, concorda comigo? Nem mesmo com a foto do Zuko na última temporada da série animada, o ator “Milionário” conseguiu ficar parecido.

Danem-se esses atores, dane-se a escolha deles, dane-se M. Night Shyamalan, dane-se esse filme!

Vamos logo acabar com isso, porque já estou cansado e puto!

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4º A personalidade de cada um.

Olha, errar na escolha dos atores foi o maior pecado deste filme, mas algo conseguiu me deixar putaço também!

Porque os personagens do filme são todos carrancudos, e têm cara de bunda?

Porra! O Sokka é o inteligente da turma, genioso, além de ser o maior piadista! Botaram Jasper Cullen pra fazer o Sokka!!!! Esse cara faz um personagem em Crepúsculo que parece que ele tá sempre com um nabo quente enfiado bunda. Sério, podem assistir e voltem aqui pra concordar comigo!

No filme, ele TENTA soltar no máximo umas 2 ou 3 piadinhas, muito das sem graça, um humor filho da puta que não faz nem um guri de 7 anos sorrir, eu aposto! Esse ator não tem o mínimo de talento pra fazer personagens descontraídos. E a maior parte do humor da série original fica por conta do Sokka!

Lembram da foto comparando o Aang do filme com o do desenho?

Viram a mesma diferença que eu? O pirralho parece de luto eterno, e olhem lá a cara de alegre que o Aang da série tem! E olhem também na foto seguinte, a que tá todo mundo!

Putz, a personalidade do Aang foi deixada de lado!

O Aang de “Avatar – A Lenda de Aang”, é um garoto alegre, brincalhão, e só leva as coisas à sério quando elas realmente já extrapolaram!

Este Aang do filme não usa seu planador nem pra dar um loop no ar sequer!!!

Sem falar no amadurecimento que todos os personagens da série sofrem, principalmente o Zuko, mas esse não é o caso! A Katara, por exemplo, deixa de ser uma menina esperançosa e desesperada, para se tornar o centro, razão e uma das líderes do grupo! No filme ela começou desesperada e terminou desesperada. Que merda discreta vocês fizeram heim?

Mas eu percebi!!!!!

Puta que pariu, que ódio…

Vou enfartar!

Deixa eu ir embora que vou dormir mal humorado agora e a culpa é toda de M. Night Shyamalan e sua equipe.

E de vocês também!

Fui!

domingo, 8 de abril de 2012

O que devemos esperar de “O Hobbit – Uma Jornada Inesperada”?



Todo mundo que me conhece pelo menos um pouco, sabe que sou fã de carteirinha da mitologia de J.R.R. Tolkien. Tenho todos os livros que narram histórias na Terra-média escritos pelo professor, além de outras cositas mais, como quadros em meu quarto.
É, uns dizem que sou doido…
Há 11 anos atrás, tivemos a estréia de um filme baseado no primeiro livro da saga de O Senhor dos Anéis, intitulado “A Sociedade do Anel”. O filme é homônimo, mas é vulgarmente chamado de “Senhor dos Anéis 1”.
Agora, no dia 14 de dezembro de 2012, poucos dias antes do fim do mundo, teremos a oportunidade de ver um novo filme baseado em histórias tolkienianas: O Hobbit – Uma Jornada Inesperada.
Pra quem não sabe, esse será o primeiro de dois filmes baseados no livro “O Hobbit”, do autor já citado, e como posso dizer que tenho certo conhecimento no assunto, vou dar uma adiantada do que veremos por aí.
Pra se situar: a história de O Hobbit se passa 60 anos antes dos acontecimentos de O Senhor dos Anéis. Então se liguem, o Anel ainda existe!!!
Diferentemente do que você possa estar pensando, o livro O Hobbit não é separado, como O Senhor dos Anéis é em 3. O Hobbit é um único livro, mas com uma história rica, por isso, o roteiro para o filme foi dividido em duas partes.
O protagonista será Bilbo Bolseiro, tio do conhecido por todos nós Frodo Bolseiro. Bilbo vive na Vila dos Hobbits, mais especificamente em Bolsão (um espécie de província ou bairro), lugar que também já conhecemos. Ele sempre teve uma vida tranquila, até o dia em que seu amigo Gandalf o convida para uma aventura, uma jornada, com mais 13 anões.


Não vou encher o saco falando o nome de cada um deles, mas os principais valem citar!
Entre eles está Balin, quem após os acontecimentos desta história, torna-se Senhor de Moria. Moria é aquele reino dos anões sob as montanhas já abandonado e tomado por orcs que os aventureiros de A Sociedade do Anel se metem e enfrentam um Balrog (monstro de fogo).
Entendeu? Já sabe quem é Balin? Não?
Ok, eu espero você reler! vai, eu espero…



Ok? Beleza!
Pois é, já sabemos que Balin não tem um fim muito legal, mas não aqui nesta história, isso está claro, né?
Outro anão que podemos citar é Glóin. Este guerreiro é pai de Gimli, o anão amigo de Frodo e integrante da Sociedade do Anel, que vimos em todos os filmes de O Senhor dos Anéis! Ok, esse foi fácil, né?
E o mais importante de toda a comitiva é Thorin Escudo-de-carvalho. Thorin é nada mais, nada menos que o rei dos anões de Erebor. Este reino fica em uma montanha, como é de costume dos anões, a Montanha Solitária.
Porém, a busca de Thorin é o motivo da aventura: Erebor foi destruído e tomado por um dragão, e lá ele vive com todo o tesouro dos anões. Thorin e seu grupo busca vingança contra o dragão que matou todo mundo e claro, busca restaurar seu reino.
Então, temos os 13 anões, Gandalf e Bilbo! Esse grupo formará o BOPE da Terra-média.
Paralelo à essa história, Bilbo encontrará o Um Anel, famoso e motivo da trilogia de O Senhor dos Anéis.
Gollum aparecerá!!! TODOS VIBRA!!!
Não sei em que parte da história “Uma Jornada Inesperada” encerrará, afinal como eu disse, o livro O Hobbit é único e não dividido. Tenho meus palpites, mas como provavelmente vocês não conhecem a história, não vale a pena dizer aqui. Eu estaria estragando a diversão de vocês.
Daí vocês me odiariam mais do que já me odeiam.
Ou não.
Assista ao trailer oficial do filme aqui:
Que lindo, não?
De um coisa eu tenho certeza: O Hobbit – Uma Jornada Inesperada ganhará muitos Oscars! Boa parte da equipe envolvida em O Senhor dos Anéis, está junta de novo pra esse novo trabalho!
Acho que isso é tudo, espero ter ajudado de alguma forma e que tenham achado interessante o que vem por aí!
É isso!
Simbora!!!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Blog com novo espírito!

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É isso aí, pessoal. Andei pensando e vi que eu queria um pouco mais de liberdade aqui no blog.

Pensei em criar um blog totalmente novo pra eu falar de outras coisas, mas eu acabaria falando de cinema também, então eu ia ficar repetitivo, e ia abandonar esse outro blog!

Como eu sou prático, decidi apenas inovar por aqui, e acho que vocês podem gostar também! O fato é que eu queria escrever bem mais do que apenas críticas. Por exemplo, a lista que prometi com meus 10 atores prediletos, eu não faria aqui se eu continuasse apenas com as críticas. Agora posso!

E sabe por que?

Porque o blog é meu e eu faço dele o que quiser.

Me processe.

Pois é, este post é só pra informar isso à vocês.

Grande abraço e fui simbora!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Guerra é Guerra

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“Guerra é Guerra” (This Means War, 2012) está prestes a sair do cinema, mas você ainda tem uma chance de assistir à um bom filme divertido!

Trata-se de uma mistura que eu diria que deu certo. É uma comédia romântica com ação.

Muito esperto, muito esperto! Com isso, o filme atingiria tanto aquela mina que adora filmes de comédias românticas, como aquele cara que curte mais umas pancadarias e explosões! Um filme perfeito pra todo mundo, casais ou solteiros!

Tuck e FDR são dois playboys agentes CIA que trabalham em um caso internacional e são melhores amigos. Tuck (Tom Hardy) é o tipo do cara pai de família solteirão em busca de alguém pra completar sua vida, e FDR (Chris Pine) é o comelão, pegador, baladeiro, gostosão.

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Lauren (Reese Wintherspoon) nada mais é que uma encalhada em busca de um namorado, afinal seu último a deixou a ver navios. O amor não superado dá a ela motivação pra encontrar o príncipe encatado em Los Angeles, por isso não precisa vir num lindo e majestoso alasão branco, pode ser uma máquina com mais de 100 cavalos de potência...

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O problema é que os dois, coincidentemente, se apaixonam pela mesma mulher!

É tão cômico ver os amigos tentando se superar pra conquistar a moça, cada um usando seus artifícios de espiões para se dar bem, seja instalando escutas e câmeras na casa dela, ou estragando os encontros um do outro, além de usarem até mesmo suas equipes de apoio para saber tudo sobre a garota da Avon.

Um exagero de ciúmes? Talvez! Mas pense bem, se você fosse um agente espião da CIA com todos os recursos que esses caras têm, será se você não faria o mesmo?

Enquanto os dois disputam a mão bem tratada pelos cosméticos da Avon, eles têm que cuidar do caso em que estão envolvidos, que aliás o mafioso, Heinrich (Til Schweiger), ta indo pros EUA buscar vingança dos agentes.

Lauren não sabe com quem deve ficar, pois os dois são demais, por isso é aconselhada por uma amiga para sair com os dois até se decidir.

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Hum, essa é uma parte interessante do filme...

Vão pro cinema saber com quem ela fica no final e quais “as peripécias em que essa turma muito divertida se mete”

É, essa foi uma tentativa de imitar o cara anunciando um filme da Sessão da Tarde.

Sei que não sou bom em contar piadas, não é preciso jogar na minha cara. Mas ei, não to dizendo que esse filme é pra sessão da tarde, até mesmo por causa da cena acima, né? A piada foi ruim mesmo...

Bom, agora falando sério.

O filme é realmente muito engraçado, fazia tempo que eu não me divertia tanto com um filme. Guerra é Guerra deixa bem claro desde o início que não deve ser levado a sério, realmente desde o início, mas apesar disso, todo o trabalho foi muito bem feito, como as cenas de ação que foram muito bem coreografadas, executadas dando muito realismo.

Reese Wintherspoon é o nome mais famoso do elenco. Falar em elenco e personagens, eu só tenho uma crítica ruim.

Os personagens são totalmente clichês e usam atores que acabaram caindo nesses moldes. Por exemplo: Chris Pine, o espião pegador, já fez um capitão jovem e também pegador em Star Trek. Wintherspoon sempre faz comédia romântica, e sempre é a bonitinha fofinha.

Então personagens assim, a bonitinha perfeita que terá um namorado perfeito, um bonitão responsável homem que toda mulher deseja, o galã pegador que aprende sobre o amor e se torna alguém melhor, a amiga conselheira que já tem experiência com homens e sexo... falem a verdade, todos vocês já não assistiram pelo menos 3 filmes com gente assim? Existem toneladas de longas hollywoodianos desse jeito!

Espectadores mais treinados e acostumados com esse tipo de filme, já sabem com quem ela vai ficar e como tudo termina.

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Mas, por outro lado, o roteiro é inovador, a idéia é nova. Até então não tínhamos um filme com essa temática de ação e comédia romântica juntos, que na minha onisciente humilde opinião, deu muito certo!

Acredito que Guerra é Guerra cumpriu muito bem seu papel! Muito recomendado!

E eu vou simbora!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

John Carter – Entre Dois Mundos

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Eu não sei se vocês assistiram, mas semana passada passou uma matéria sobre “John Carter – Entre Dois Mundos” (John Carter, 2012) no Jornal da Globo. A matéria falava que essa super produção foi um fiasco de bilheteria.

Eu entendo que o filme não é dos melhores, mas a crítica especializada caiu matando. E aposto que esse filme não vai ganhar nenhum prêmio.

Disso tudo só podemos tirar uma lição: filmes com grandes produções que envolvem alienígenas sofisticados não valem a pena! Por mais legal, envolvente ou interessante que o filme possa ser!

Quer um exemplo? “Avatar”! O filme de James Cameron custou milhões, e apesar de ter sido um recorde de bilheteria, não ganhou praticamente nada de prêmios! Quem papou tudo, naquele ano, foi “Guerra ao Terror”.

JOHN CARTER

Daí temos John Carter, um ex oficial do exército americano da guerra civil, que só quer saber de ser livre, tomar pinga e ser rico. Paralelo a isso, temos acontecimentos no planeta Marte, onde duas sociedades estão jogando poker apostando o controle do mundo, habitado por parentes pelancudos e magricelas de Goro e Kintaro...

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Pelo amor de Liu Kang, não me diga que você não sabe quem são Goro e Kintaro!

E pelo visto esses aliens têm um parentesco longínquo com o Shrek também, podemos ver pela cor da pele.

Além dessa espécie, temos a dos habitantes das sociedades que estão em guerra. São igual humanos, apesar de mínimas diferenças, como pele ultra bronzeada.

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Hum.. *cof cof*

Bom, falando sério agora.

Eu acredito que a produção deste filme tirou uma lição de Avatar. Uma das coisas pelas quais Avatar recebeu mais críticas negativas, foi o excesso de efeitos especiais. Apenas personagens secundários eram pessoas, então os críticos não gostaram, afinal de contas não haviam atores ou paisagens reais. Atores virtuais não servem para serem vistos como ATORES. Então aqui, trocaram os papéis, aliens vão para o segundo plano, pessoas são protagonistas. Muito bem!

Taylor Kitsch, o Gambit em “X-Men Origens: Wolverine”, é John Carter, o protagonista. Lynn Collins, a Kayla Silverfox também de X-men Origens: Wolverine, é Dejah Thoris, a mulher da foto acima e princesa de uma sociedade.

UAU, dois X-Men!

Além do mestre Mark Strong, no papel do vilão Matai Shang, ou Zórdão, como preferir.

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Sou fã do Mark Strong, ele está entre meus 10 atores prediletos. Um dia farei uma lista.

Pois é, depois de acontecimentos bizarros e sem lógica, Gambit vai parar em Marte, e lá devido a algum motivo igualmente bizarro envolvendo a atmosfera do planeta, ele fica mega forte.

Ele vai parar entre os parentes de Goro e Kintaro, mas logo se vê envolvido na guerra civil do planeta. Tudo por causa de uma mulher atraente. Como o cinema adora bater nessa tecla, né? Mas ok, pela Dejah valeria a pena!

Por motivos também bizarros, ilógicos e confusos, Zórdão usa um outro vilão, o rei de um dos povos da guerra, os considerados maus.

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E em determinado momento, Gambit enfrenta dois monstros das neves! Só que do deserto.

Sinceramente, a história desse filme é bem clichê e boba, o que vale mesmo é a aventura.

A história se desenvolve lentamente e têm casos desnecessários, o que alarga o filme, e adia acontecimentos importantes. Isso deixa alguns espectadores cansados. Mas como eu disse, vale a aventura!

Gostei muito do final do filme, aliás, do filme em geral. Mas apenas isso. Não chega a ser um filme empolgante, sabe? Foi legal ver mais uma espécie de alienígenas nos cinemas, e que vive em um ambiente hostil e selvagem. Os efeitos especiais também não são lá essas coisas, não é como em Avatar, por exemplo, que aqueles gigantes azuis parecem ‘realmente reais’ e em “Motoqueiro Fantasma 2”, que (ouso dizer) são os melhores efeitos ESPECIAIS que já vi numa telona.

É, John... sinto dizer, mas seu filme não lhe renderá nada, mas obrigado pela diversão.

E eu vou é simbora!!!