segunda-feira, 2 de abril de 2012

John Carter – Entre Dois Mundos

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Eu não sei se vocês assistiram, mas semana passada passou uma matéria sobre “John Carter – Entre Dois Mundos” (John Carter, 2012) no Jornal da Globo. A matéria falava que essa super produção foi um fiasco de bilheteria.

Eu entendo que o filme não é dos melhores, mas a crítica especializada caiu matando. E aposto que esse filme não vai ganhar nenhum prêmio.

Disso tudo só podemos tirar uma lição: filmes com grandes produções que envolvem alienígenas sofisticados não valem a pena! Por mais legal, envolvente ou interessante que o filme possa ser!

Quer um exemplo? “Avatar”! O filme de James Cameron custou milhões, e apesar de ter sido um recorde de bilheteria, não ganhou praticamente nada de prêmios! Quem papou tudo, naquele ano, foi “Guerra ao Terror”.

JOHN CARTER

Daí temos John Carter, um ex oficial do exército americano da guerra civil, que só quer saber de ser livre, tomar pinga e ser rico. Paralelo a isso, temos acontecimentos no planeta Marte, onde duas sociedades estão jogando poker apostando o controle do mundo, habitado por parentes pelancudos e magricelas de Goro e Kintaro...

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Pelo amor de Liu Kang, não me diga que você não sabe quem são Goro e Kintaro!

E pelo visto esses aliens têm um parentesco longínquo com o Shrek também, podemos ver pela cor da pele.

Além dessa espécie, temos a dos habitantes das sociedades que estão em guerra. São igual humanos, apesar de mínimas diferenças, como pele ultra bronzeada.

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Hum.. *cof cof*

Bom, falando sério agora.

Eu acredito que a produção deste filme tirou uma lição de Avatar. Uma das coisas pelas quais Avatar recebeu mais críticas negativas, foi o excesso de efeitos especiais. Apenas personagens secundários eram pessoas, então os críticos não gostaram, afinal de contas não haviam atores ou paisagens reais. Atores virtuais não servem para serem vistos como ATORES. Então aqui, trocaram os papéis, aliens vão para o segundo plano, pessoas são protagonistas. Muito bem!

Taylor Kitsch, o Gambit em “X-Men Origens: Wolverine”, é John Carter, o protagonista. Lynn Collins, a Kayla Silverfox também de X-men Origens: Wolverine, é Dejah Thoris, a mulher da foto acima e princesa de uma sociedade.

UAU, dois X-Men!

Além do mestre Mark Strong, no papel do vilão Matai Shang, ou Zórdão, como preferir.

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Sou fã do Mark Strong, ele está entre meus 10 atores prediletos. Um dia farei uma lista.

Pois é, depois de acontecimentos bizarros e sem lógica, Gambit vai parar em Marte, e lá devido a algum motivo igualmente bizarro envolvendo a atmosfera do planeta, ele fica mega forte.

Ele vai parar entre os parentes de Goro e Kintaro, mas logo se vê envolvido na guerra civil do planeta. Tudo por causa de uma mulher atraente. Como o cinema adora bater nessa tecla, né? Mas ok, pela Dejah valeria a pena!

Por motivos também bizarros, ilógicos e confusos, Zórdão usa um outro vilão, o rei de um dos povos da guerra, os considerados maus.

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E em determinado momento, Gambit enfrenta dois monstros das neves! Só que do deserto.

Sinceramente, a história desse filme é bem clichê e boba, o que vale mesmo é a aventura.

A história se desenvolve lentamente e têm casos desnecessários, o que alarga o filme, e adia acontecimentos importantes. Isso deixa alguns espectadores cansados. Mas como eu disse, vale a aventura!

Gostei muito do final do filme, aliás, do filme em geral. Mas apenas isso. Não chega a ser um filme empolgante, sabe? Foi legal ver mais uma espécie de alienígenas nos cinemas, e que vive em um ambiente hostil e selvagem. Os efeitos especiais também não são lá essas coisas, não é como em Avatar, por exemplo, que aqueles gigantes azuis parecem ‘realmente reais’ e em “Motoqueiro Fantasma 2”, que (ouso dizer) são os melhores efeitos ESPECIAIS que já vi numa telona.

É, John... sinto dizer, mas seu filme não lhe renderá nada, mas obrigado pela diversão.

E eu vou é simbora!!!

2 comentários:

  1. é um filme digamos que legalzinho... mas devo admitir que o final foi muitooooo bom, bem bolado e só!

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